Este livro foi lançado pela primeira vez em 1992. As várias críticas que já ouvi a este livro dizem que não é um policial convencional. E a mim fez-me chegar a conclusão que gosto de policiais convencionais. Porque nesta coisa dos livros, o gosto é uma questão pessoal, e o meu não é este.
Há um homicídio simultâneo nos Açores e na Galiza, que são investigados por polícias diferentes, e que se conhecem. Contudo, para além da coincidência da hora e dos investigadores se conhecerem, descobre-se também que os assassinados se conhecem, e são mais que meros conhecidos.
A história dos personagens é boa. O mistério é adensado. No entanto, o autor perde-se em frequentes divagações e descrições, que me fazem perder o interesse na obra. Se as 355 páginas se transformassem em 200, teríamos uma história mais escorreita, mas menos introspetiva. Talvez o meu problema com este livro seja mesmo esse: é demasiado introspetivo, e eu gosto narrativas mais acelaradas e menos subjetivas.
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