Publicado
pela primeira vez em 1961 com o nome “O Cristo Cigano ou a Lenda do Cristo
Cachorro”, vai atualmente apenas na 5.ª edição, uma vez que a poeta, durante
muitos anos, achou esta uma obra menor da sua produção, e a foi negligenciando.
É um
livro poema que se lê de um trago. Ou por outra, saboreia-se de um trago.
Porque poesia e a poesia de Sophia não se leem – saboreiam-se. Talvez seja a
mais pequena obra da poeta – apenas onze poemas, cujo maior tem 14 estrofes, e
a sua grande maioria terá quatro ou cinco.
Uma
obra pequena ao mesmo tempo que é uma grande obra que não se consegue descrever
ou opinar. Quem a quiser conhecer, terá de a ler, num dia em que se sinta com
um espírito aberto à manifestação do eu poético que emana desta obra.
VII
TREVAS
O que foi antigamente manhã limpa
Sereno amor das coisas e da vida
É hoje busca desesperada busca
De um corpo cuja face me é oculta.
Olá, Samuel. Muito obrigada pela sua referência no blog ao 'pequeno grande livro de Sophia'.
ResponderEliminarGrata por ter referenciado em QLSMB Andresen para chegar até aqui.
Abraço poético!
LT
Obrigado Lllia!
EliminarVolte sempre:-)
Abraço